quinta-feira, 29 de outubro de 2015

Ouro Alquimíco e a VITRIOL



Ouro sempre foi um dos materiais mais incorruptíveis, resistente ao fogo e a passagem do tempo.
No entanto, os alquimistas descobriram a Aqua Regis, uma mistura de ácido nítrico e ácido clorídrico concentrados. Aqua Regis era chamada água real, e era uma únicas substâncias que permitia dissolver ouro.




Um dos motivos que levava os alquimistas a dissolver ouro era a tentativa de engenharia reversa.
Como nós transmutamos nessas pessoas?
O problema é que grande parte dessas pessoas têm personalidade diferente da nossa  que será incongruente com a nossa. Outro problema, é que a nossa engenharia reversa nunca será bem sucedida porque por exemplo por mais que tentemos reproduzir o estado interno dessas pessoas nunca vamos passar pelas mesmas experiências ou circunstâncias que elas passaram.
Então se queremos produzir verdadeiro alquímico, não resta nenhuma outra pessoa senão olharmos para dentro.  Podemos de produzir o ouro alquímico a partir da nossa própria substância interior.
Podemos tentar pintarmos por fora para parecermos dourados, mas isso não passará de uma farsa.
Lembremo-nos que a Pedra Filosofial é pedra que permite transformar qualquer metal em ouro.



Ao dissolverem o ouro, eles procuravam reduzir ouro aos seus ingredientes elementares e assim obter um insight sobre o fabrico do ouro. Alguns alquimistas diziam que era preciso ouro para fazer ouro.
Seria tentador pensar que se juntássemos o ouro a outras substâncias o pudéssemos multiplicar.

Ora na alquimia espiritual, o material que é transmutado o é próprio alquimista.

Então o que seria ouro?
Se olhamos na sociedade vemos várias pessoas sucedidos que conseguiram realizar aquilo que desejavam. Então, podemos considerar que essas pessoas bem sucedidas são o ouro da sociedade.

Podemos tentar ir por uma via mais externa e procurar copiar a linguagem corporal dessas pessoas, as suas expressões faciais e o seu modo de agir.

Ou então podemos seguir uma via mais interna, tentarmos fazer uma espécie de engenharia reversa, e copiarmos a crenças e convicções dessas pessoas na esperança que uma mudança interna também cause uma mudança externa.

Isto leva-nos a expressão alquimica V.I.T.R.I.OL.   V.I.T.R.I.O.L. é a sigla da expressão, do latim "Visita Interiorem Terrae, Rectificando, Invenies Occultum Lapidem", que quer dizer: Visita o Centro da Terra, Retificando-te, encontrarás a Pedra Oculta (ou Filosofal).


sábado, 24 de outubro de 2015

Rezar


"Rezar não é pedir. Rezar é colocarmo-nos nas mãos de Deus, a sua disposição e ouvir
 a Sua voz na profundeza dos nossos corações" - Madre Teresa

sexta-feira, 23 de outubro de 2015

Crenças, Superstiçoes e Tolices


Alguns hebreus acreditavam que só a abertura do Zohar emitiam boas vibrações.
Para eles, o poder estava simplesmente nas letras hebraicas.
Não era necessário ler e entender o significado das letras para provocar grandes mudanças, pois o simples contato com as letras hebraicas do Zohar era uma experiência transformadora.

Crowley chegou a sugerir algo semelhante sobre quadrados do livro de Abramelin, o Mago.
Ele dizia, que a simples posse do livro com quadrados garantia a possibilidade de evocações espontaneas não solicitadas de demónios.

Ambas crenças implicam que a simples posse de livros com caracteres mágicos podem causar mudanças poderosa na realidade.


A questão que se impoe é:
Até onde estamos dispostos a acreditar?

Até onde estamos disposto a comparar?

Até que ponto estamos dispostos a ser honestos connosco próprios?

Se achamos que uma crença é tola, então por norma também acharemos outras tantas tolas porque o grau de tolice é comparavél.

 Jesus disse em Mateus: "Por que você repara no cisco que está no olho do seu irmão  e não se dá conta da viga que está em próprio olho?"

Existem praticantes de sistemas new age que acham cristianismo é uma tolice, embora eles acreditem em coisas tão tolas ou mais tolas ainda.


e não se dá conta da viga que está em seu próprio olho?
Mateus 7:3
e não se dá conta da viga que está em seu próprio olho?
Mateus 7:3
e não se dá conta da viga que está em seu próprio olho?
Mateus 7:3 "

Se alguém acredita na Goetia, também pode igualmente acreditar naqueles livros de rezas a anjos, como por exemplo o: "Angel Prayers: Harnessing the Help of Heaven to Create Miracles".
Se alguém acredita que existem demónios que servem como génios de Aladin, então pode acreditar na possibilidade de existência de anjos que também assumem o papel de génio de Aladin.
Se alguém acha que rezar a anjos é tolo então facilmente ele também acha evocar demónios é igualmente tolo, e vice-versa.

É altura de perguntamos a nós próprios: Que crenças existem que são tão tolas como as minhas?


"
.


segunda-feira, 12 de outubro de 2015

Formula de oração a Deus segundo Livro de Abramelin o mago



"
Se você me perguntar por que não transcrevo aqui as palavras para formular as suas orações,
 vou responder que, ainda que seja débil no começo, será suficiente, e quando for pedir  a Graça do Senhor o mais importante é o efeito de que é capaz o seu coração.
 Falar sem devoção, sem intenção e sem entusiasmo não serviria para nada.
 Aquele que se limita a pronunciar as palavras só com a boca, sem ter uma verdadeira intenção ou lê-las da mesma forma que o fazem os ignorantes ou ímpios, está fazendo um ato inútil.
   É preciso que a sua oração brote do centro do seu coração. Se eu colocar por escrito  as orações, o seu entendimento não se vai concentrar nelas. Eu quero que você  aprenda por si mesmo a invocar o Santo Nome do Nosso Senhor, e essa é grande razão para que eu não lhe indique nenhuma oração
...  Pois, ainda que essa oração seja fraca no começo, bastará que seu coração se mostre
     verdadeiro e leal para com Deus para que Ele lhe ilumine pouco a pouco.
     Ele enviará o Seu Espírito Santo, que lhe trará a luz e o ensinará a orar""
   
 - A magia sagrada de abramelin o mago

É possível encontrar algum bom senso no meio de tantas baboseiras.

sexta-feira, 25 de setembro de 2015

O papel da limitações, da sorte e da análise na Magia



Segundo Tio Crowley magia é "mudança de acordo com a vontade".
Muitas pessoas que estudam o oculto pensam que apenas querer é poder e focam-se apenas no ponto B, o objectivo.
Cada pessoa têm de descobrir o seu ponto A. Cada pessoa têm de descobrir o seu ponto partida e por consequência o seu caminho.
Uma pessoa que tenha ponto A = "elevada estatura" pode manifestar o ponto B = "jogar na principais equipas NBA".
Algumas pessoas tiveram a sorte de nasceram altas e por isso puderam realizar o sonho delas de sonharem na NBA. Ou será que foi porque elas nasceram altas que tiveram o sonho de sonhar na NBA? Será que existem muitos anões que sonham jogar na NBA?
O ponto A é feito de metade sorte e de metade esforço/controlo pessoal. 

Ou por outras palavras, a magia é transformação de uma realidade em outra realidade.
Para uma coisa ser transformada em outra coisa têm de haver um ponto de ligação ou um caminho que ligue de A em B.

No entanto a magia também envolve o ponto A, que representa as nossas actuais potencialidades. 

O ponto de A varia de pessoa para pessoa porque cada pessoa têm as suas próprias possibilidades e impossibilidades.

Por outro lado uma pessoa com ponto A = "baixa estatura" nunca pode atingir o ponto  B = "jogar na principais equipas NBA".

Eu acho que não. 
As nossas circunstâncias, que são muitas vezes são fruto do acaso, formam a nossa vontade.

Muitas pessoas têm dificuldade em assumir que sorte assume um papel não desprezível.


Carta Tarot Roda da Fortuna

Um destino, que não escolhido por nós, empurrou-nós para algumas situações que por sua vez contribuíram para formação do nosso ponto A.

Eu até digo uma coisa mais:
Regra geral a medida que envelhecemos o nosso ponto A parece ficar cada vez mais limitado.
Por exemplo, quando somos crianças podemos escolher entre dezenas de profissões, mas quando envelhecemos não temos a mesma flexibilidade de escolha que tinhamos em criança e é difícil de mudarmos profissão.

O ponto A pode ser relacionado ao passado A e o B ao futuro.
Uma criança têm pouco A (passado) e um grande B (futuro) pela frente.
Já uma pessoa de idade têm um grande A (passado) e menor B (futuro) pela frente.

Há quem diga que a nossa personalidade forma-se até aos 20 anos e não se altera desde de então.
Há quem diga que temos disposição inata de personalidade desde nascença como por exemplo tendência a introversão ou a extroversão. E se nascemos de forma e não de outra depende da lotaria dos genes.

Assim existe uma parte do ponto A que está definido a muito tempo e a espera de ser reconhecido.

O passado a parte que está definida e fixa é muito importante para fazer mudanças acontecerem.
Ir contra o que já existe e ir contra o que já somos é como ir contra natureza e as leis naturais.

"Você não consegue ligar os pontos olhando pra frente; você só consegue ligá-los olhando pra trás. Então você tem que confiar que os pontos se ligarão algum dia no futuro. Você tem que confiar em algo – seu instinto, destino, vida, carma, o que for. Esta abordagem nunca me desapontou, e fez toda diferença na minha vida." - Steve Jobs, Discurso de Standford

O ponto A precisa de se polarizado para se atingir um ponto B. Quem nada se decide, nada realiza. Quem apreende nenhum ofício, não faz nenhuma obra.

O meu conselho é procurem a polarização o mais rápido possível. Tomem uma decisão nem que seja arbitrária, mas decidam-se por algo.  Abracem a sorte, abracem um destino.

Os genes pesa na magia. O passado pesa.  O meio que está a nosso redor pesa. A sorte e aleatoriedade pesam na magia. 
Os nossos genes, o passado, o meio envolvente e a sorte limitam o tipo de magia que devemos fazer.

Como o Tio Crowley disse no seu sétimo teorema de magia "Todo homem e toda mulher têm um curso, dependendo em parte do indivíduo e em parte do ambiente, que é natural e necessário para cada um. Qualquer um que seja forçado a sair de seu próprio rumo por não compreender a si mesmo ou por oposição externa, entra em conflito com a ordem universal e sofre de acordo."

Um idiota hippie imaturo vai sempre dizer que os genes, o passado  e qualquer circunstância com certo grau de fixidez não interessam para nada, pois tudo que importa neste preciso momento para ele fazer a magia acontecer é o poder soberano da vontade dele que submete todo o universo a seus pés.

Querer por si só não é poder. Sem dúvida que Querer é importante, mas como Eliphas Levi disse Saber também é.

O que pediu Salomão a Deus? Conhecimento.

A magia envolve uma fase de análise, onde analisamo-nos as nossas mesmos e o ambiente em que nós encontramos imersos.
Até podemos perguntar filosóficamente, qual é o ponto onde acaba o ambiente e onde tu começas e vice-versa?
  
Para mim a frase do Oráculo de Delphos "conhece-te a ti mesmo e conhecerás os deuses" não é somente uma frase cliche. 
Superficialmente ele parece dizer apenas que o elemento divino está em nós.
Mas se analisarmos a frase com mais atenção vemos que esse poder divino vêm do nosso auto conhecimento.

Uma análise é a distinção e a separação das partes de um todo com vista a conhecer os respectivos princípios ou elementos.
Ao analisarmos a nós mesmos procuramos descobrir as partes que definem que somos e onde estamos.

O que é mais parte mais difícil de descobrimos e aceitarmos em nós mesmos?
Os nossos defeitos, as nossas limitações e as nossas dificuldades.   
Uma análise profunda leva-nos aos nossos podres e partes não tão divinas.
Se alguém quiser realmente conhecer-se a si próprio têm de ser brutalmente honesto e isso vai doer.

Há duas vias para obter autoconhecimento. A primeira é descobrires directamente quem és. A segunda é descobrires indirectamente quem és a partir de saberes quem certamente não és.

Exemplo 1:

Não sou um Deus. Não sou omnipresente, nem omnisciente ou omnipotente.

Há quem tente fazer magia partindo do principio que é Deus. Deus é aquele ser que é omnipotente, omnipresente e omnisciente. 

Eu não assumo a priori que sou Deus. O universo possui algumas constrições, eu possuo outras tantas constrições e eu devo prestar muita atenção a elas se quero realizar magia eficaz.

Eu nunca assumo que vou obter controlo total sobre universo (falta de omnipotência). Haverão sempre eventos aleatórios fora do meu controlo que irão influenciar a minha vida. Uma vezes terei sorte, e outras azar. O melhor que posso fazer nas medidas das minhas capacidades é moldar-me conforme o azar e a sorte e girar a volta juntamente com a roda do destino.

Eu nunca poderei estar em todo lado ao mesmo tempo (falta de omnipresença). Pelo contrário, eu devo polarizar e centrar-me num lugar em especifico se quiser manifestar alguma coisa em particular.

Quando realizo um ritual eu nunca vou ser ao certo o que vai acontecer (falta de omnisciência). Por exemplo, eu gosto de comparar sigilos a ovos do kinder supresa. Alguns funcionam, outros não, e alguns dos que funcionam muitas vezes não funcionam exactamente da forma que esperava.



domingo, 30 de agosto de 2015

Gnosticismo, Goetia e Além da Goetia



Nos grimórios medievais vemos o uso de nomes divinos como “Adonai”, “IAO” , Sabaoth.

Esses são atribuidos ao Deus criador do universo material, o Demiurgo. Demiurgo, do grego demiourgos, significa “o que trabalha para público, artífice, operário manual”.Quase todos sistemas esotéricos antigos tiveram origem no Platonismo, tais como a Cabala, o Sufismo e Misticismo cristão.
 Então se queremos ter uma boa ideia desses sistemas e dos sistemas provenientes desses sistemas devemos estudar a fonte que é Platão.

Platão chamava a este Deus de artesão porque esta deidade usou o conhecimento das Formas para criar o universo dos seres vivos de matéria bruta.Platão acreditavam que todos objectos físicos eram uma sombra da sua forma ideal que existia no “reino das formas”, e assim o Demiurgo usou-as como modelo e tentou reproduzi-las através da criação do nosso universo.As Idéias existiam nelas mesmas e não dependiam do Demiurgo.

Na verdade, para Platão, nem era um deus criador que criou a partir do nada. 

A acção dele foi somente colocar ordem (cosmos) no que antes era desordenado (caos). 
A noção da criação ex nihilo é impossível na Grécia clássica, pois para um grego do nada, nada viria. O demiurgo platónico cria o mundo sensível apenas a partir de uma substância pré-existente.
Este é um pontos que diferenciam Demiurgo do posterior Deus cristão, pois Deus cristão criou o mundo a partir do nada.

Platão descreve o Demiurgo como sendo benevolente, e portanto, desejoso de criar um  mundo tão bom quanto possível.
 O mundo permanence imperfeito, no entanto, porque o Demiurgo tinha de trabalhar com a matéria caótica pré-existente.


Por influência de Empédocles e Pitágoras, Platão acreditava que o universo era composto por quatro elementos (terra, água, ar e fogo) sob a forma de sólidos geométricos. Ao Fogo correspondia a forma de um tetraedro; ar a na forma de octaedro; água a forma de um icosaedro e a Terra a forma de um cubo;

Em Timeu Platão descreveu que cada elemento (na sua forma geométrica) como capaz de quebrar mais em triângulos; isto permite que os elementos para transformar uma na outra através da separação em triângulos e reformação como outra forma geométrica. 

É curioso que existem vários programas para criação de modelos 3d como Milkshape 3d que utilizam o triângulo como base unitária.
Modelo 3d no Milkshape 3d


Igualmente, também podemos ler em Timeu que o Demiurgo criou círculos por onde navegam os planetas.



Assim cosmologia de Platão inclui a criação do universo por um artesão divino através de princípios matemáticos.

E de facto na Goetia conseguimos ver a crença no poder nas formas geométricas, como por exemplo, a crença no poder do circulo e do triângulo.

O mais importante não é apegarmos muito as vestes da tradição, mas antes nós maravilhamos com a essência que elas escondem dentro.
O culto do circulo e triângulo representam a busca idealista da forma primordial que está na base da criação, tal como os alquimistas procuravam uma matéria primordial para iniciarem a grande obra.




Como Platão, o gnosticismo apresenta uma distinção entre o Deus maior, incognoscível e o deus demiúrgico "criador" do mundo material. No entanto, em contraste com Platão, vários sistemas de pensamento gnóstico apresentam o Demiurgo como antagônica à vontade do Ser Supremo.
Assim Demiurgo seria uma entidade malevolente.
Os gnósticos frequentemente identificaram o Demiurgo com o Deus Hebraico Yahweh, o Deus do Velho Testamento.
De facto, o Deus do Velho testamento parece ser uma entidade malevolente pois é um Deus ciumento, mesquinho, invejoso e vingativo.
Tendo em conta esta perspectiva, talvez possamos que os criadores da Goetia com suas preces tenham conscientemente pretendido o auxilio de um Deus mesquinho e rancoroso.

Afinal porque razão um Deus espiritual e bondoso ajudaria a manifestação de realizações materiais?
E porque determinados nomes divinos teriam qualquer poder? Qual seria a razão dessa convenção?
Because fuck you, that's why.


Se um Deus ou Demiurgo criou universo material segundo a vontade ele pode ter lhe dado qualquer lógica que desejasse (ou ilógica).

 Podemos fazer um paralelo com um jogo.  Cada jogo têm o seu universo, desenhado por um game designer, que segue determinadas leis.

Regra geral, os universos de cada jogo parecem universos ordenados com suas regras, mas depois existem as chamadas "cheats".

As "cheats" são certos códigos segredos que permitem quebrar o sistema e violar as leis aparentes do universo em questão.
Temos assumir que as cheats não são lógicas, pois pela própria definição elas desafiam a lógica comum!

Se olharmos para o nosso próprio universo ele não pareceria tão lógico senão estivéssemos tão habituados a ele.

O que distingue um bom mago é a sua habilidade de ousar,-  ousar reclamar para sim o poder criação.

Um mago deve adquirir a habilidade de ver o mundo de uma maneira diferente, e quem têm esta capacidade das duas umas:
- Ou é um tolo ou é um visionário.

É habitual dizer que uma imagem vale por mil palavras. Ora aqui esta:


Eu acho magia não deve ser associada a um fim especifico, mas sim a uma busca. Para mim se existe algo que nós liga directamente com magos antigos não é um grimório especifico como a Goetia mas antes esta busca eterna que partilhamos com eles.

Enfim talvez a Goetia funciona, talvez não.
Talvez existem certos nomes divinos que permitam controlo sobre seres com todo tipo poderes mágicos como um génio de Aladin.  Talvez a Goetia não passe de uma superstição medieval.
 No entanto a essência da magia é esta. Magia é a procura de uma falha na matrix que nós permita manipular a realidade de tal forma que não seria permitida por meios comuns.
Um mago é um hacker que tenta explorar as vulnerabilidades da criação.
Talvez uma dessas "bugs" pode ser explorada pela petição de favores a um Deus criador mesquinho.  Ou talvez seja possível obter controlo da realidade se seguirmos uma abordagem mais moderna e tratarmos os seres goeticos como uns anjos, amigos e confidentes. 

Ou talvez haja outra forma para além destas. É preciso que continuemos a procurar ou que continuemos a jogar ....